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Hassetsu - Sequence of 8
Positions or Phases Fotos taken in 2003 |
1 |
Ashibumi_R0014813.JPG |
Ashibumi is the first position after arriving at the shooting spot. I should not be looking at the side... |
When executing formal movements (exam or championship) when ariving at Ashibumi the bow should point at the target but when lowering the bow the eyes should follow the movement... |
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When executing formla movements (exam or championship) the bow is raised in a movement reminiscent of measuring the distance to the target but nowadays the distance is fixed (28 meters). |
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Aqui a
minha equipa do campeonato de Hamburgo. A do meio foi saiu e entrou outro com quem ficámos até final do ano 2003 e atingimos o 20º lugar entre 24 equipas |
Aqui estou eu a "medir a
distancia", a da frente já em Dozukuri e a primeira já quase em Nobiai |
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2 |
DoZukuri_R0014804.JPG |
DoZukuri_R0014819.JPG |
Dozukuri
quer dizer algo como
balanço, equilíbrio: depois de medida a distancia e colocada a seta procura-se acertar a vertical e por o corpo em equilibrio. A partir daqui o tronco nao se devia mexer mais... (sem ficar preso, apenas equilibrado) |
3 |
Yugamae_TeNoUchi_R0014835.JPG |
Yugamae_TeNoUchi_R0014808.JPG |
Depois de equilibrado (e, nos
exames e campeonatos, quando chegar a minha vez) inicia-se a preparacao (Yugamae): coloca-se a mao direita a segurar a seta e corda (Torikake) e a mao esquerda no arco (Tenouchi). |
Yugamae_MoNoMi_R0014811.JPG |
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A última fase de Yugamae
é colocar o "olho no alvo" (Monomi) e (se ainda não sucedeu antes) transferir controlo da mão direita para cotovelo (mão e pulso direitos deviam ficar "soltos" e puxar a partir do cotovelo) |
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4 |
UchiOKoshi_0_R0014823.JPG |
UchiOKoshi_1_R0014844.JPG |
Finalmente começa-se a
levantar o arco (Uchiokoshi) até mão direita estar aprox. sobre cotovelo esquerdo e mão esquerda ligeiramente abaixo (se houvesse uma gota de água na seta esta escorreria suavemente para o bico...) |
5 |
Hekiwake |
A meio da descida (Sanbun no ni),
com a seta e mao direita ligeiramente acima do sobrolho há a última oportunidade de controlar e corrigir inclinacao, equilibrio, respiracao ou pontaria (ningu«em me fotografou) |
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6 |
Tsumeai_R0014812.JPG |
Kai |
Ao descer o controlo passa para
a mão esquerda mas com o objectivo de abrir para a esquerda e direita à mesma em paralelo até atingir a posicao de maior abertura com a seta encostada debaixo da maçã do rosto (Tsumeai). |
Nobiai_R0014805.JPG |
Aqui começa o mais
dificil que é o Nobiai: crescer lentamente, mais interno que externo, a tensao que precede o disparo, com as duas mãos (ou melhor antebraços porque mãos ficam onde estão e sobretudo direita devia estar "livre") a rodar "para dentro" e crescer ainda mais tensão alongando talvez mais um par de centímetros. Pode durar vários segundos este "crescer" final. |
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7 |
Hanare |
Finalmente dá-se o
disparo Hanare que não sucede "por si" (acho que não faz sentido quando se diz que o arco se dispara por si!). Quem dispara é o arqueiro mas o disparar deve ser natural e "solto" como o cair de uma gota de água que pinga de uma folha de uma planta: o peso da água faz aumentar tensão da folha que dobra gradualmente mas água não escorre mal cai uma gota na planta!... a tensão cresce com o aumento da água ou com movimento da gota e a folha vai dobrando até que a gota cai sem ser sacudida nem a folha quebrar. |
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8 |
Zanshin_1_R0014817.JPG |
Zanshin_2_R0014806.JPG |
No final fica-se na
posição Zanshin. Não devia olhar para a direita mas por vezes convém para controlar a posição da mão e cotovelo, o que indica como foi o movimento do disparo (neste caso podia ter sido melhor...) |
Há
uma continuidade do movimento
entre o aumento progressivo da
tensão no dobrar da folha e o soltar da gota de água sem
forçar nem sacudir folha. Este soltar chama-se Hanare e a busca do Hanare perfeito é o mais difícil e tarefa permanente mesmo para quem já "sabe tudo" porque um tiro não se pode repetir e tem de se fazer sempre tudo de novo, tudo como se fosse a primeira vez, tudo como preparação para o Hanare. Não é o "arco que dispara o arqueiro", é o arqueiro que dispara o arco mas sem forçar "sacudindo" a gota de água ante do tempo nem prolongar o aumento de tensão até "já não aguentar" e "deixar fugir a seta" só porque já náo aguenta mais a tensão: há um ponto em que "a seta se solta" sem esforço e o arqueiro nesse momento completa o movimento de torção lentamente iniciado [mão direita não solta a seta: a torção do conjunto antebraço e mão faz reduzir apoio da corda até que esta se liberta mão esquerda tem de rodar arco porque seta está colocada à direita do arco e seta "fugiria" para a direita se arco nao rodasse no momento do disparo] Este momento não pode ser "provocado" demasiado cedo nem suceder demasiado tarde e perder a força. Há um momento "certo" e nesse momento "certo" a corda solta-se, o cotovelo direito vem para trás de modo que a mão direita "dispara" para fora na linha da seta (para garantir direcção da pontaria feita), mão esquerda aperta arco com força e roda polegar em direcção ao alvo de modo a que o arco e com ele a corda rodem num arco que garante a direcção da seta e o peito abre-se e a cabeça "dispara" em direcção ao céu, sem que os ombros subam. Embora a princípio não pareça são mais os músculos das costas que trabalham (e da mão esquerda ao apertar o arco, sobretudo do dedo mindinho, sobretudo no momento do disparo em que por uma fracção de segundo aguenta uma força de creio que mais de 40 Kg para o meu arco que tem 15 Kg de tensão ao abrir). O momento certo não pode ser escolhido "intelectualmente" pelo arqueiro nem é escolhido pelo arco como já li nalgumas descrições! O momento certo é escolhido pelo arqueiro mas com base nos seus sentidos, na sua "awareness", com base na percepção de que tudo está preparado mas talvez só seja possível "sentir" e ter a consciencia concreta ou completa de ter atingido esse momento depois de ele ter surgido, depois do Hanare. Talvez por isso se diga que "é o arco que dispara por si" mas não é bem assim. Quem se limita a "esticar o arco e esperar que o arco dispare" acaba por disparar quando está cansado e não aguenta mais. Mas há um moment ideal, pouco antes de "não aguentar mais" mas quando foi atingido o máximo de tensão e abertura do arco, o máximo de preparação mental e "tudo está pronto" para "soltar" a seta e não "atirar" a seta num continuidade de movimento. Aliás só há três posições "paradas": Asibumi, Dozukuri e Zanshin. Desde que se abandona Dozukuri até Zanshin há uma fluidez ideal de movimento e mesmo as aparentes pausas em Uchiokoshi ou Sanbunnoni não são paragens mas suaves "abrandamentos" dos movimentos para mudar de direcção (para cima e para baixo) ou para corrigir a preparação. Assim também em Hanare, apesar da "gigantesta explosão" de força, deve haver uma continuidade de movimento entre o "crescer" antes do Hanare e a "libertação" depois do Hanare. O Hanare é algo tão fugidio como o "bater da hora" (quando nos apercebemos já bateu) e tem um momento "certo" que pode ser antecedido, preparado, esperado mas quando sucede, já passou. Sem brusquidão, sem ser forçado, simplesmente acontece no momento "exacto" entre a hora anterior e a hora seguinte sem ter "duração" (tal como o Hanare) |
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